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Mostrando postagens de dezembro 27, 2015

Feminista

Sou feminista Logo pratico o meu direito de escolha Decido Faço E arco com as consequências Posso escolher passar o dia de pantufas Cozinhar arroz e abobrinha Cuidar das crianças Fazer tricô E colocar pimenta quando for adequado Pedir um sushi Comer num buteco Ou trocar o jantar por muitas cervejas Posso dizer sim ou não Para os amores Os trabalhos Os desfrutes Os excessos Sou uma feminista Sou livre Posso ir e vir Acertar e errar E viver um dia de cada vez Sou gente Como todas as pessoas deveriam ser

Encontro com o porvir

Amanhã tenho um encontro Encontro com o porvir Noite de promessas e esperanças Suspiros e desejos Para este encontro especial Vestido novo Perfume Um toque de sensualidade E muita vontade de dar certo Também é dia de despedir do passado Deixar ir o que já foi Abrir a porta da alma para receber quem há de chegar Pro que virá

Retrospectiva musical

Da porta pra fora, a música do ano pulou do baú: Que país é este? Porque foi lama pra todo lado. Com direito a transformar letra do Caetano em manifesto político, porque "Eu odeio você, CUNHA!!!!!" Fica um alento, um sopro de esperança, que a lama vai salvar alguma coisa, nem que seja um pouco de vergonha na cara. Da porta pra dentro... nossa, teve de um tudo também, inclusive muita lama. Sempre bem acompanhada de Chico, Baleiro, e tantos amores. Mas teve um garimpo de ouro. Eu que tenho os olhos tão gigantes e a boca tão gostosa (tsc tsc) virei os olhinhos com essa música. Tanta doçura que enche o peito de vontade de amar miudinho, de ficar aninhada, de acreditar no amor. E a trilha que tirou lágrimas veio da Tiê. Dramática e cheia de palavras, feito eu afundada nos dias tristes. Assim como a lama da crise política, esta me deixou lições. " Pro tanto que eu te queria o perto nunca bastava E essa proximidade não dava Me perdi no que era real e no ...

Esquisitices

A gente cresce Apanha Aprende Amadurece E entende que todo mundo tem as suas esquisitices Faz parte da vida Mas... As minhas esquisitices são até simpáticas E as suas são esquisitas demais!!!!!

Now

O meu tempo galopa Retumba no peito Escorre pela alma Domina os pensamentos Dentro de mim O que me revira O que me inflama Faz morada no agora Agora O sal do suor O arrepio da pele O sussurro no ouvido Agora A ausência A interrogação A torcicolo no pescoço Depois O corpo esfria Os pensamentos se organizam E o meu relógio finge ser normal

Alice

O concreto estava escrito Nos poros Nas vísceras Nos olhares Na narrativa dos corpos Na espontaneidade das manhãs Mas ela tinha mania das palavras Dizia, dizia, dizia Nuvens sobre os fatos

Quem ama

Quem ama quer Arde Queima Deseja Flutua Quem ama grita Bloqueia Esperneia Chora Sangra Quem ama sente Reage Alimenta o amor que faz bem Ou tenta matar o que está fazendo mal Eu amo E o meu amor entorna