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Mostrando postagens de setembro 28, 2014

Janela da alma

A dor física era tanta que atingia a alma A dor na alma era tanta que era também física Não havia pra onde correr Não tinha como adiar Não adiantava temer Não tinha escolha Eram os fatos e nada mais Nenhuma palavra conseguiria nomear Nenhum som poderia exprimir Nenhum gesto poderia fazer Era. Apenas era. Nos olhos, estava tudo. Toda a dor O amor A cumplicidade O aconchego onde ele podia existir. Olhos nos olhos Alma com alma O amor na sua forma mais bruta

Carona no guarda-chuva

Carona no guarda-chuva Sorriso de bom dia Flores (a qualquer momento, em qualquer lugar) Beijo na ponta do nariz - a quem for de direito Beijo na boca - a quem sabe que pode Uma explicação técnica Uma indicação de endereço Um abraço Uma conversa à toa Alguém por perto Uma gentileza qualquer De todo o caos, ficam as pequenas delicadezas