Os desejos parecem mesmo bichos soltos. Correm. farejam, vasculham. Encontram. Quando se vê, chegam com novos cheiros, novas cores, tantas formas. Desejos são como cavalos bravos, arredios, sem contenção. São também cães serelepes, que nos lambem a cara e achamos bom. Desejos são livres. E as rédeas são nossas. Em vão, tentamos usá-las.