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Mostrando postagens de dezembro 14, 2014

Cazamiga

Colo no zap zap imediatamente após o pé na bunda Dica para a roupa pra festa da firma, ou para o chop com aquele carinha Gargalhadas sem fim no happy hour Torcida para dar certo Papo reto para problemas recorrentes Carinho para o que houver Conversas sérias Conversas sobre nada Sonhos e desejos Ah, meninas, a vida é muito melhor com vocês por perto!!!!!

Logística

E nesse tempo líquido, quando o amor é uma viagem de ácido (Xico Sá), o que manda mesmo é a logística.  Ana que amava Antônio que amava Teresa que amava Pedro que era mulherengo. Ou Ana que amava Antônio que estava focado na prova daquele concurso e quando pensava em alguém era em Teresa que tinha acabado de começar um novo projeto e de vez em quando dava uns pegas em Pedro que era divertido mas não se prendia a ninguém. Ou Ana mandou flores a Antônio, uma semana depois da prova do concurso e ele pela primeira vez observou que além das curvas ela tinha boa prosa e uma companhia que sempre lhe fazia bem, Teresa ficou enciumada e quis atrair os olhares de Antônio mais uma vez, mas casualmente ele ficou amigo de Pedro e não queria misturar as coisas, e Pedro já estava saindo com Margarida que tinha cheiro de flor. O dia de Teresa também há de chegar.

Abajur cor de carne

Ela tinha adormecido. A única luz no quarto vinha do abajur. Um abajur amarelo, ele tentava entender. Por que alguém compra isso? Além de ser de um amarelo forte, tinha uma forma indefinida. Ao lado do abajur, um livro. Ele forçou a vista para ler o título. Não conhecia. Tampouco sabia quem era o autor. Poesia, deduziu. Não se interessou. Ela dormia um sono tranquilo. A luz do abajur mostrava as suas curvas sob o lençol. Bastava. Ele levaria dali a lembrança de algumas cenas, entre elas aquele abajur, este sim cor de carne e não carmim.