- Hola, María! Soy yo. Não podia ser. Quase duas décadas depois e era ele ao telefone. Ainda que ela estivesse sentada, as pernas tremiam. Na cabeça, começou o Chico. Não se afobe não, que nada é pra já. O amor não tem pressa ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário... - Oi. - Estoy en Brasil. Pronto. Era a senha. O coração disparado. O sangue corria com pressa. A cabeça dava voltas. Fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização. - Pero estoy en Manaus, demasiado lejos. Lejos estava a razão dela. Como podiam bater assim os joelhos? De onde vinha essa reação? Onde ficou guardado tudo isso por tanto tempo? Quanto será que custa uma passagem pra Manaus? Se eu for na sexta será que segunda chego a tempo daquela reunião? - Llamé porque quería oírte. Como estás? - Estou bem. Acho que melhor agora. Futuros amantes, quiçá, se amarão sem saber do amor que eu um dia deixei pra você.
Maria eu, Maria você, Maria ela, Maria ele, Maria do João, Maria João, Maria nós