Espinhos preservam da dor Evitam expor as feridas Fincam a pele de quem ousa tocar Espinhos da alma são diluídos com beijos Em noites eternas Com palavras que aconchegam E sussurros que acalantam Espinhos se vão numa manhã qualquer Embalados pelo desapego De carona num vento fresco Com hálito de café feito no fogão, a dois
Maria eu, Maria você, Maria ela, Maria ele, Maria do João, Maria João, Maria nós