Espinhos preservam da dor
Evitam expor as feridas
Fincam a pele de quem ousa tocar
Espinhos da alma são diluídos com beijos
Em noites eternas
Com palavras que aconchegam
E sussurros que acalantam
Espinhos se vão numa manhã qualquer
Embalados pelo desapego
De carona num vento fresco
Com hálito de café feito no fogão, a dois
Evitam expor as feridas
Fincam a pele de quem ousa tocar
Espinhos da alma são diluídos com beijos
Em noites eternas
Com palavras que aconchegam
E sussurros que acalantam
Espinhos se vão numa manhã qualquer
Embalados pelo desapego
De carona num vento fresco
Com hálito de café feito no fogão, a dois
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