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Mostrando postagens de julho 2, 2017

Destino real

Ele sempre foi o príncipe (Ou sentia que deveria ser) À majestade, bastava existir para ser amado Ela era menina Livre, como deveria ser E à ela, vossa majestade não era ninguém Mas a realeza tem seus caprichos Era destino da moça pertencer a ele Ordem dada, ordem a ser cumprida Que viessem os capangas Que se esquecesse a lei Que empunhassem as armas Travestida de amor Era praticada a violência A menina já nada livre, sem brilho O rei com as mãos em seu cetro de sangue

Vento bom

Amar é difícil, intenso, transformador. Ao mesmo tempo sentir-se amado, então, é revolucionário. O amor chega feito tufão, e pode virar brisa fresca na construção cotidiana dos dois. Pode também virar ameaça para quem prefere não perder o controle. Pode dar medo a quem tem não quer se perder. Pode ser vertigem para quem gosta de ter os pés bem presos ao chão. E pode ser um lindo dia azul, a quem se permite ser pipa em tempo de vento bom.