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Mostrando postagens de dezembro 4, 2016

ano feio

O ano feio nos jogou pra dentro A rua ficou desagradável Era preciso o refugio de casa Refugio? A morada acolhe nas miudezas cotidianas O gosto do café quente A clareza das manhãs Quando a vida na rua fica hostil A casa fica exposta E não há flores de plástico que entorpeçam pelo perfume Mas se as flores são de fato De terra, perfume, fragilidades e fortalezas No tempo certo aquecem a morada E não há rua hostil que nos quite a primavera

Chegada

Você chegou naquele dia de inverno, tão azul, numa mensagem de carinho e boas vindas Foi naquela praia, debaixo de chuva, o céu cinza anunciava as almas lavadas Naquela madrugada, sob as estrelas, me contando da sua viagem de barco, você me encontrou Ou teria sido numa rodinha de violão, coração na boca, sentimentos em dó maior Sei que você chegou Se instalou Hoje está aqui O ontem tanto faz