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Mostrando postagens de março 13, 2016

Um amor em Chiang Mai

Já estavam juntos há algum tempo. A viagem a Tailândia era uma nova lua de mel, um resgate. Chiang Mai era o cenário. Cidade de andar de mãos dadas, de sentir o tempo andar devagar. Estrangeiros, comida exótica, ela meio com medo, ele todo pavão. Subiram no elefante. Ela em pânico, ele Tarzam. Ele passou as mãos pela cintura dela, apoiou o corpo dela com o peito, e o mundo dela voltou para o eixo. Naquela noite se amaram como no começo. E veio o recomeço.

Um amor em Phi Phi

Naquele cenário de águas tão azuis e transparentes contornadas por pedras gigantes, qualquer palavra dita sobrava. Ela tinha os olhos grandes. Ele tinha os olhos azuis. Eles tinham a pele bronzeada. Eles cruzaram os dedos diante do pôr do sol e apenas se soltaram quando o sol quis voltar. Os barquinhos coloridos e as árvores consagradas de Phi Phi foram testemunhas, mais uma vez, de que o amor está em qualquer lugar, além das palavras, no ligeiro toque de duas almas que se encontram. Namaste.

Um amor em Bangkok

A lembrança dele seria montada num amontoado de coisas. Tanta gente, tantos, cheiros, tantos sons. O gosto agridoce. Os olhos dele se destacaram na multidão. Entre chamados de vendedores, uma centena de passantes, uma dúzia de culturas, e o sorriso dele apareceu. Nos olhos dele, ela passou com os pés leves. Flutuando. Os idiomas distantes, as alturas tão diferentes, vidas que só poderia se misturar ali naquela caos, em meio a um tudo. Ela até tentava ver algum romantismo nas bicicletas que passavam pelas ruas de Bagkok, nos tuk tuks desengonçados, nas árvores gigantes, nas ruas estreitas, nas flores. Ah, as flores! Mas o encanto morava no olhar dele. Um ponto de paz. Um brilho direcionado a ela. Um amor tão instantâneo quanto efêmero.