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Mostrando postagens de abril 17, 2016

Limites e asas

Se achegue, a conversa está boa Puxa um banquinho, vamos dividir essa cerveja Os argumentos são ótimos Hum, que olhar Outra cerveja Onde vai essa mão Então tá Fica um pouco mais Volta amanhã Quero te contar daquela viagem E saber daquela sua história Nossa, te aconteceu tudo isso... Tem nó, né Eu te escuto Volta Vem conhecer os meus Disfarça se o assunto for política E por favor não grite Zeeeero Vai gostar do filé e das beringelas E rir com a boa prosa São parte de mim também Fica Traz as crianças Eu sei, aquele trampo está te fazendo mal Aqui tem colo Tem silêncio e filminho Calor Aconchego A gente se esquenta os pés E conforta a alma A gente pode qualquer coisa Qualquer coisa que ilumine os olhos Resgate o sorriso Ajuda no caminhar Faz sentido em ser Alegra o existir Vem ver Ouvir Compartilhar Andar junto Acarinhar Ser a dois Nós dois

Mania

E quando via a carinha dele nas redes sociais lembrava de algo bom Soltava uma risada no canto da boca Às vezes um suspiro Dependendo da falta de rédeas no coração no momento Fosse o álcool ou pura espontaneidade Entrava em contato E de súbito se lembrava porque havia parado de puxar conversa

Bela, recatada e do lar

Tinha a Amélia E tinha a Capitu Ela tinha olhos de cigana oblíqua E assim se sentia mulher de verdade Era recatada com os sentimentos mais puros,  que só eram compartilhados com quem merece Cuidava da casa, das flores, das cores, dos amores, de tudo que construiu para ser lar Também ria alto, desejava mais, se refestalava na vida, sentia prazer em existir Era bela, no ato simples de viver Era a Maria de todos os livros, de todos os versos, todos os amores, todos os dias (Só não cabia numa certa revistinha semanal)