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Limites e asas

Se achegue, a conversa está boa
Puxa um banquinho, vamos dividir essa cerveja
Os argumentos são ótimos
Hum, que olhar
Outra cerveja
Onde vai essa mão
Então tá

Fica um pouco mais
Volta amanhã
Quero te contar daquela viagem
E saber daquela sua história
Nossa, te aconteceu tudo isso...
Tem nó, né
Eu te escuto

Volta
Vem conhecer os meus
Disfarça se o assunto for política
E por favor não grite Zeeeero
Vai gostar do filé e das beringelas
E rir com a boa prosa
São parte de mim também

Fica
Traz as crianças
Eu sei, aquele trampo está te fazendo mal
Aqui tem colo
Tem silêncio e filminho
Calor
Aconchego
A gente se esquenta os pés
E conforta a alma

A gente pode qualquer coisa
Qualquer coisa que ilumine os olhos
Resgate o sorriso
Ajuda no caminhar
Faz sentido em ser
Alegra o existir

Vem ver
Ouvir
Compartilhar
Andar junto
Acarinhar
Ser a dois
Nós dois

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O amor quando se instala

O amor chega pelas flores E para que elas permaneçam É preciso aumentar a quantidade de folhas Fortalecer o caule Oxigenar a estrutura Em estágios avançados O amor reestrutura a raiz O que causa certa vertigem O momento do novo A entrada de tanto ar e água O amor se instala nas flores Folhas Caule Raízes Você inteiro: ar, água, tudo.

Para sempre Eduardo e Mônica

- Ele me disse que ia embora porque, se ficasse por perto, a gente ia acabar se casando. Pronto aconteceu de novo. De novo com ela. De novo com mais uma Maria. - É que você é muito intensa. Era o clichê dos dias atuais de volta à roda das amigas. Parecia um encanto, ou uma maldição.  O eterno Eduardo e Mônica.  Ela de cabelos vermelhos, ele no futebol de botão. Estava nos filmes, nas séries, nos desabafos de zapzap. Estava também na sala de estar. - Comigo aconteceu daquela vez, não lembra? - Homem se sente aterrorizado diante de uma mulher bem resolvida. - Nos dias de hoje, é proibido falar de amor. Mais um drink. Mais uma dose de esperança. Mais uma vez recomeçar.