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Mostrando postagens de março 22, 2015

Viver para contar

Ainda no começo, quando tanta coisa parecia encanto, a narrativa era cheia de suspiros. "Ele é tão..." e haja reticências. O tempo foi passando, os fatos se apresentando, eles se conhecendo, um marcando a vida do outro. Ah, tantas histórias! Teve aquele dia do sorvete de pistache, aquele outro em que escapou um "eu te amo", aquele aperto de mão que segurou a alma dela quando ela precisou. Teve dúvida, teve perguntas, teve reviravoltas. O coração bateu, as emoções fizeram deles uma morada. Quando sentiram cheiro do fim, as histórias dançavam na cabeça deles, nas almas entrelaçadas. Quando acabou, passou o rancor, ficou aquela história daquele dia branco, daquele barquinho tão pequeno dentro do mar azul, daqueles corações que tentaram e conseguiram muitas coisas. "Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso, são bonitas, não importa, são bonitas as canções"

Lalari larará

Ana chegou cantando no trabalho porque recebeu um zap zap de Antônio, combinando um almoço na fugida do escritório Beatriz sonhou com o beijo de Bernardo Clarice topou com César na noite de sábado e ainda não voltou pra casa Daniela e Diego conversaram longamente na tarde de domingo e, quem sabe, agora as coisas se acertem Ellen viu Eduardo com outra e por fim aceitou que a história precisa acabar; ontem Fernanda se dedicou à meditação e sentiu uma onda de boas novas Gabi comprou um vestidinho novo e já riu algumas vezes imaginando a reação de Guilherme diante do decote Helena, depois de um longo inverno, redescobriu o riso Inspira, a segunda tem cheiro de amor