Em 2016 Não fui uma boa moça Disse não Bravejei contra uns Olhei nos olhos no ano E rosnei Também Me deixei sentir O silêncio que vem de dentro Os sussurros da noite Os recados do corpo Os toques suaves na alma Joguei pedras Quebrei vidraças Semeie flores Colhi amor
Encarou as gavetas e guardados Se livrou das tralhas Encarou as marcas do ano no espelho Fatiga Discretamente, sorriu Escolheu a roupa branca Pensou em tudo o que semeou Certificou que o coração se mantinha terno Agradeceu Para o Ano Novo Ousadia de ainda querer Gratidão pelo que tem Desejo de colheita Quiçá