Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto 9, 2015

Caixinha

Foi lá Olhou na caixinha dos sentimentos Queria saber o que aquele amor tinha virado Sabia que não era pedra Nem ainda rima O amor foi guardado um tanto esfolado Com cicatrizes Com histórias vividas E muitas emoções Vontade frustrada de quero mais E lá estava ele Não havia se transformado em nada Continuava a ser amor As cicatrizes mais harmoniosas As histórias com versões mais leves Os milagres do tempo

Ventania

Era dia de ventania Como havia aprendido Se pôs de pé De peito aberto Soltou a alma E pediu ao vento que levasse os excessos Mas desta vez Diferente de tantas outras Havia pouco para levar Se acostumara ao desapego Ao refazer-se Ao movimento Então agradeceu Obrigada, vento amigo Você me ensinou a soltar os pesos E sorriu