Era dia de ventania
Como havia aprendido
Se pôs de pé
De peito aberto
Soltou a alma
E pediu ao vento que levasse os excessos
Mas desta vez
Diferente de tantas outras
Havia pouco para levar
Se acostumara ao desapego
Ao refazer-se
Ao movimento
Então agradeceu
Obrigada, vento amigo
Você me ensinou a soltar os pesos
E sorriu
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