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Mostrando postagens de julho 27, 2014

Zen noção

Num bar de rock... - Posso ler sua mão? - Não. - Eu sou sensitivo. - Que bom. - Sabe Jesus Cristo? Eu sou igual a ele. - Você também será enforcado e esquartejado? Tadinho! - Você sabia que tem o terceiro olho? - Hum. - Essa sua marca de catapora na testa é uma evidência do seu terceiro olho. Aliás, eu também tenho. - O meu terceiro olho está me mostrando um caminho sagrado daqui até o bar. - Vamos aproximar os olhos de Shiva?! - Garçon!!!! Uma vodca, pura!

A dois

Se um não quer, dois não amam Porque amor é exercício É prática É projeto elaborado a dois. Um sozinho até deseja Se deixa tocar pela mágica do querer Pela revolução do toque Vai embalado no som das palavras - sem se preocupar em ouvir. Mas a mágica do encontro é a dois Entre suores e carícias Ritmos e harmonias Em dias de sol e dias de chuva

As chaves

Sono com sustos Despertador que parece precipitado Chuveiro tão bom, mas por tão pouco tempo Calça jeans que agarra no hidratante da pele Chave esquecida em cima da mesa Volta da garagem, pega a chave Dá a partida com o carro Quase pega a pilastra Sempre um molenga no carro da frente Vaga que nunca aparece Relógio acelerado Comida com gosto de qualquer coisa. Trabalho árduo da semana entregue. Não é que o dia está azul?! "Eu perco as chaves de casa Eu perco o freio Estou em milhares de carro Eu estou ao meio Onde será que você está agora"

Doce

- O que que você está comendo? - Um Laka! - Posso experimentar?! [Beijo!] Quem tem mais de 30 deve lembrar! Era o supra-sumo da ousadia O sonho da atitude adolescente Passados pelo menos 20 anos A ousadia parece engraçada  Mas a vontade de experimentar... Essa não ficou no tempo!!!!

Sem nome

Sentia uma coisa estranha Talvez no estômago Não, estava na pele Mas sentia quando respirava Um frio esquisito Não tinha febre Depois pesava no ombro Daí afrouxava De repente uma taquicardia Quando bebia, falava Daí esquecia Dependendo de quem estivesse perto era mais intenso Dependendo de quem estivesse longe ficava insuportável Uma mão na nuca explicava Um cheiro no canto do pescoço respondia Um arrepio ao toque dizia muito Mas era fugaz Logo voltava aquela coisa estranha