E nesse tempo líquido, quando o amor é uma viagem de ácido (Xico Sá), o que manda mesmo é a logística.
Ana que amava Antônio que amava Teresa que amava Pedro que era mulherengo.
Ou
Ana que amava Antônio que estava focado na prova daquele concurso e quando pensava em alguém era em Teresa que tinha acabado de começar um novo projeto e de vez em quando dava uns pegas em Pedro que era divertido mas não se prendia a ninguém.
Ou
Ana mandou flores a Antônio, uma semana depois da prova do concurso e ele pela primeira vez observou que além das curvas ela tinha boa prosa e uma companhia que sempre lhe fazia bem, Teresa ficou enciumada e quis atrair os olhares de Antônio mais uma vez, mas casualmente ele ficou amigo de Pedro e não queria misturar as coisas, e Pedro já estava saindo com Margarida que tinha cheiro de flor. O dia de Teresa também há de chegar.
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