Da porta pra fora, a música do ano pulou do baú:
Que país é este?
Porque foi lama pra todo lado.
Com direito a transformar letra do Caetano em manifesto político, porque
"Eu odeio você, CUNHA!!!!!"
Fica um alento, um sopro de esperança, que a lama vai salvar alguma coisa, nem que seja um pouco de vergonha na cara.
Da porta pra dentro... nossa, teve de um tudo também, inclusive muita lama.
Sempre bem acompanhada de Chico, Baleiro, e tantos amores.
Mas teve um garimpo de ouro.
Eu que tenho os olhos tão gigantes e a boca tão gostosa (tsc tsc) virei os olhinhos com essa música.
Tanta doçura que enche o peito de vontade de amar miudinho, de ficar aninhada, de acreditar no amor.
E a trilha que tirou lágrimas veio da Tiê. Dramática e cheia de palavras, feito eu afundada nos dias tristes. Assim como a lama da crise política, esta me deixou lições.
"Pro tanto que eu te queria o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Rescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer
E te dedico uma linda história confesso
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você
Te contei tantos segredos que já não eram só meus
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou
E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos do espelho e o telefone na minha mão."
Que país é este?
Porque foi lama pra todo lado.
"Eu odeio você, CUNHA!!!!!"
Fica um alento, um sopro de esperança, que a lama vai salvar alguma coisa, nem que seja um pouco de vergonha na cara.
Da porta pra dentro... nossa, teve de um tudo também, inclusive muita lama.
Sempre bem acompanhada de Chico, Baleiro, e tantos amores.
Mas teve um garimpo de ouro.
Eu que tenho os olhos tão gigantes e a boca tão gostosa (tsc tsc) virei os olhinhos com essa música.
"Pro tanto que eu te queria o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Rescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer
E te dedico uma linda história confesso
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você
Te contei tantos segredos que já não eram só meus
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou
E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos do espelho e o telefone na minha mão."
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