Difícil passar pelo mundo impune quando se nasce mulher. Sangramos a cada quatro luas.
A vida não nos dá a opção de sermos frágeis, de ficarmos paralisadas de medo.
Existimos em ciclos. Estamos sempre encerrando e recomeçando.
Gravidezes, abortos, partos.
Provamos o amor orgânico. Convivemos com a morte. Geramos vida.
Crias.
Multiplicamos a carne e sentimos o coração bater em outro peito.
Somos loucas. Somos bruxas. Somos filhas da lua. Lindas, somos nuas.
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