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A casa é sua

Entra
Eu arrumei a casa para você
Esta foto eu tirei numa viagem
Sabia que um dia ia te contar
Troquei tantas vezes o corte de cabelo
Era para saber qual combinaria com você
As cores dessas paredes foram escolhidas a dedo
Queria aquecer a casa
O lar
Aconchegar nós dois

Entra
Não repara o desarrumado
Faz um café pra nós dois
Vem povoar com suas histórias
Traz os seus
Me conta de você, te conto de mim
Pouco a pouco saberemos de nós
As fotos e cores serão testemunhas
Do sonho a dois

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Para sempre Eduardo e Mônica

- Ele me disse que ia embora porque, se ficasse por perto, a gente ia acabar se casando. Pronto aconteceu de novo. De novo com ela. De novo com mais uma Maria. - É que você é muito intensa. Era o clichê dos dias atuais de volta à roda das amigas. Parecia um encanto, ou uma maldição.  O eterno Eduardo e Mônica.  Ela de cabelos vermelhos, ele no futebol de botão. Estava nos filmes, nas séries, nos desabafos de zapzap. Estava também na sala de estar. - Comigo aconteceu daquela vez, não lembra? - Homem se sente aterrorizado diante de uma mulher bem resolvida. - Nos dias de hoje, é proibido falar de amor. Mais um drink. Mais uma dose de esperança. Mais uma vez recomeçar.