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Desculpe, Bauman

Não, os amores não são líquidos
Líquidos são os prazeres
Liquefeitos
Voláteis
 Efêmeros
Talvez, divinos

Os amores são sólidos
Criados no momento mágico do encontro
Quando duas almas de entrelaçam
Longe de armaduras
Sem as amarras dos outros além de nós
Humanos

Prazeres são dádivas
Amor é construção
Cria nós
Tijolos
Caminhos
Tão sólidos quanto o trabalho feito por nós dois

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O amor quando se instala

O amor chega pelas flores E para que elas permaneçam É preciso aumentar a quantidade de folhas Fortalecer o caule Oxigenar a estrutura Em estágios avançados O amor reestrutura a raiz O que causa certa vertigem O momento do novo A entrada de tanto ar e água O amor se instala nas flores Folhas Caule Raízes Você inteiro: ar, água, tudo.

Para sempre Eduardo e Mônica

- Ele me disse que ia embora porque, se ficasse por perto, a gente ia acabar se casando. Pronto aconteceu de novo. De novo com ela. De novo com mais uma Maria. - É que você é muito intensa. Era o clichê dos dias atuais de volta à roda das amigas. Parecia um encanto, ou uma maldição.  O eterno Eduardo e Mônica.  Ela de cabelos vermelhos, ele no futebol de botão. Estava nos filmes, nas séries, nos desabafos de zapzap. Estava também na sala de estar. - Comigo aconteceu daquela vez, não lembra? - Homem se sente aterrorizado diante de uma mulher bem resolvida. - Nos dias de hoje, é proibido falar de amor. Mais um drink. Mais uma dose de esperança. Mais uma vez recomeçar.