Ele sabia que não tinha mais o que dizer. Gostava dela, era verdade, mas estava certo de que não poderia se entregar. Num ato meio impensado, tentando mantê-la por perto, enviou flores.
Ela estava em casa quando tocou o interfone. "Flores para Maria!". Ela desceu ao portão com o coração aos pulos. Pegou o buquê e foi logo pegar o cartão.
Cartão? Cartão? Onde estará o cartão?
O entregador tinha ido embora. Ela estava certa de que o cartão ficara caído no carro de entregas. Estava ávida por ler a declaração que ele finalmente fizera. Ligou para a floricultura. "Não, senhora, não tinha nenhum cartão junto das flores".
Ela olhou para as rosas vermelhas primeiro com desprezo. Depois com ódio. Queria por escrito o que as lindas flores poderiam um dia dizer. Jogou o buquê no lixo.
Sem falsas promessas, nem mesmo as das rosas.
Ela estava em casa quando tocou o interfone. "Flores para Maria!". Ela desceu ao portão com o coração aos pulos. Pegou o buquê e foi logo pegar o cartão.
Cartão? Cartão? Onde estará o cartão?
O entregador tinha ido embora. Ela estava certa de que o cartão ficara caído no carro de entregas. Estava ávida por ler a declaração que ele finalmente fizera. Ligou para a floricultura. "Não, senhora, não tinha nenhum cartão junto das flores".
Ela olhou para as rosas vermelhas primeiro com desprezo. Depois com ódio. Queria por escrito o que as lindas flores poderiam um dia dizer. Jogou o buquê no lixo.
Sem falsas promessas, nem mesmo as das rosas.
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