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Pupila acesa

E a pupila acesa do seu olho disse LOVE
Era o raio gourmetizador da vida
Não tinha jeito, estava explícito
Era amor

Podia negar, rogar pragas, fazer preces
Podia buscar outros lábios, beber até cair
Podia jurar um carnaval de pura folia
Tudo em vão
Era amor

O jeito era aceitar os fatos
Se ajeitar com esse sentimento que vem de nós e demora
Deixar escapar os sorrisos
Os suspiros
O brilho nos olhos

Porque amar alguém só pode fazer bem
E qualquer amor já é um pouquinho de saúde

Quando vê já foi pro pensamento
Já mexeu na sua vida, já varreu sua razão
Acelera a asa do sorriso
Muda o colorido, vira o ponto de visão
(...)
Livre, quando vem e leva
Lava a alma, leve e vai tranquila
E a pupila acesa do seu olho disse love

Lenine

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O amor quando se instala

O amor chega pelas flores E para que elas permaneçam É preciso aumentar a quantidade de folhas Fortalecer o caule Oxigenar a estrutura Em estágios avançados O amor reestrutura a raiz O que causa certa vertigem O momento do novo A entrada de tanto ar e água O amor se instala nas flores Folhas Caule Raízes Você inteiro: ar, água, tudo.

E bota no corpo uma outra vez

Subiu no armário Buscou o saco com as fantasias e os apetrechos de carnaval Riu ao lembrar do dia em que usou aqueles cílios postiços E sentiu o coração gelado quando viu aquela saia de bailarina Era apenas objetos... carregados de lembranças e cheiros No cantinho da mente, tocava aquela trilha sonora As lembranças desbotadas de vodca Respirou fundo Misturou os acessórios novos com aqueles cheios de histórias Sorriu E decidiu se jogar nos braços do Rei Momo Como se fosse a primeira vez