No dia em que foi promovida, era com ele que queria comemorar
Era dele que viriam as palavras "valeu a pena", "você é foda", e também viria dele aquele cafuné que deixava claro que trabalho é importante, mas é só trabalho.
Naquela sexta de chuva, quando tudo deu errado, e ela bateu o carro, era nos braços dele que queria deixar passar o tempo ruim
Era o cheiro dele o melhor lugar no mundo.
Quando ele foi fazer aquela entrevista, ela fugiu no horário do almoço, pra estar quinze minutos perto dele e poder dizer "boa sorte"
E depois olhava no relógio sem parar, esperando a hora certa de mandar as melhores energias.
Podia não fazer sentido algum, mas ela tinha certeza de que entrava na vibração dele e de alguma forma poderia ajudar.
Vibrações que conectavam com as mãos entrelaçadas, os olhos nos olhos, as pernas misturadas nas noites eternas, os beijos que paravam o mundo.
Essa mesma conexão estava presente no dia em apareceram os dois risquinhos no exame de farmácia, quando a mãe dele precisou fazer aquela cirurgia, e até mesmo quando eles se perguntaram se tudo aquilo fazia sentido.
A resposta era simples: enquanto as mãos estavam entrelaçadas, tudo fazia sentido, no que há de mais simples e mais genuíno na vida a dois.
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