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O click

Não mora na beleza
Talvez no sorriso
Se revela entre argumentos
Reluz entre boas histórias

Não tem exatamente uma explicação
Mas também não acontece do nada

Se manifesta na gargalhada dos dois
Num olhar de cumplicidade
E nos beijos sem hora pra acabar

O click
O momento do encontro
A tirada da armadura
O desejo de quero mais

Sem resposta exata
Com muitas pistas
E uma permissão para ver

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O amor quando se instala

O amor chega pelas flores E para que elas permaneçam É preciso aumentar a quantidade de folhas Fortalecer o caule Oxigenar a estrutura Em estágios avançados O amor reestrutura a raiz O que causa certa vertigem O momento do novo A entrada de tanto ar e água O amor se instala nas flores Folhas Caule Raízes Você inteiro: ar, água, tudo.

Para sempre Eduardo e Mônica

- Ele me disse que ia embora porque, se ficasse por perto, a gente ia acabar se casando. Pronto aconteceu de novo. De novo com ela. De novo com mais uma Maria. - É que você é muito intensa. Era o clichê dos dias atuais de volta à roda das amigas. Parecia um encanto, ou uma maldição.  O eterno Eduardo e Mônica.  Ela de cabelos vermelhos, ele no futebol de botão. Estava nos filmes, nas séries, nos desabafos de zapzap. Estava também na sala de estar. - Comigo aconteceu daquela vez, não lembra? - Homem se sente aterrorizado diante de uma mulher bem resolvida. - Nos dias de hoje, é proibido falar de amor. Mais um drink. Mais uma dose de esperança. Mais uma vez recomeçar.