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Cores em você

A inspiração:

"Veo el prestigio en un gris azulado, la aristocracia en un violeta, la pobreza en un ocre pálido, la estridencia en un colorado fuego, la nostalgia en un azul colonial. Veo en el blanco la ansiedad de ser color, y en el negro la oscuridad. En el amarillo el alarido, en el rosado, el amaneceer del amor, en el verde, la vida."
Carlos Paez Vilaro

Versão:

Vejo as manhãs com um amarelo, o mesmo amarelo que ilumina momentos de alegria, a dor com um azul gelado, a festa com um vermelho ardente, o beijo da pequena com um cor de rosa sem fim, a companhia dos amigos com um arco-íris, os dias de trabalho com um verde oliva, as noites embaladas num furta cor, a vida, linda, com uma palheta inteira de cores pra gente sentir e escolher.

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O amor quando se instala

O amor chega pelas flores E para que elas permaneçam É preciso aumentar a quantidade de folhas Fortalecer o caule Oxigenar a estrutura Em estágios avançados O amor reestrutura a raiz O que causa certa vertigem O momento do novo A entrada de tanto ar e água O amor se instala nas flores Folhas Caule Raízes Você inteiro: ar, água, tudo.

Pra sonhar

Que se danem o senso crítico, a Pós Modernidade, os profissionais do mau agouro Que fique no passado o que nos passou Non, rien de rien Quero me casar ao som de Marcelo Jeneci Assim "Pra sonhar" E nos entorpecer para viver os dias cinzas Eu aceito pagar língua, assumir-me irremediavelmente romântica Com a licença de Pessoa, ser ridícula Ao seu lado.

Dar conta

Para que fiquem juntos, é preciso e inevitável passar por três estágios: 1. o interesse 2. o desejo 3. o dar conta. O interesse desperta o flerte, a curiosidade, aquele gostinho de quero mais. O desejo é o encontro, a escolha, o coração aos pulos, aquele frio na barriga. O dar conta, ah, dar conta é outra história. É o emocional vestido de racional, são as vísceras gritando, os medos dando o tom. dar conta é tornar realidade a mistura de vidas, a junção de rotinas. É em parte se refazer e um bocado de coisa redimensionar para caber o outro. É dar conta de ser no plural. É manter o amor por si mesmo e também pelo outro. Dar conta é o exercício diário. Depois de dar conta ainda tem dias que despertam o interesse, e noites que alimentam o desejo.