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Varetas

O jogo tem puro gosto de infância. Colorido, bastante atraente para a época, sempre apresentado como desafio. Pegar uma vareta sem mexer com as demais. Ter um alvo. Retirar apenas as amarelas. Ganhar o troféu pegando a única preta.

O jogo continua vida afora, no coração. Entre tantos sentimentos misturados, é impossível escolher apenas um sem mexer com os outros. Quero só os amores, bem vermelhos, mas tenho que achar lugar para as outras coisas, sejam elas verdes, amarelas ou azuis.


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- Ele me disse que ia embora porque, se ficasse por perto, a gente ia acabar se casando. Pronto aconteceu de novo. De novo com ela. De novo com mais uma Maria. - É que você é muito intensa. Era o clichê dos dias atuais de volta à roda das amigas. Parecia um encanto, ou uma maldição.  O eterno Eduardo e Mônica.  Ela de cabelos vermelhos, ele no futebol de botão. Estava nos filmes, nas séries, nos desabafos de zapzap. Estava também na sala de estar. - Comigo aconteceu daquela vez, não lembra? - Homem se sente aterrorizado diante de uma mulher bem resolvida. - Nos dias de hoje, é proibido falar de amor. Mais um drink. Mais uma dose de esperança. Mais uma vez recomeçar.