Ela olhava vigilante. Braços cruzados, olhos fixos, nem esboço de sorriso. Cena difícil de entender num ambiente descontraído.
Na outra ponta da lança dos olhos estava ele. Tentava agir como se estivesse livre. Mas era impossível não ver a sargenta que vigiava.
Vigiava o quê, meu deus?
Medo de ele ver outra bunda que passava, medo de ele ser irremediavelmente flechado pelo cupido, medo de ele ver que a vida existe além dos olhos dela?
E sob a lança, ele vivia.
Na outra ponta da lança dos olhos estava ele. Tentava agir como se estivesse livre. Mas era impossível não ver a sargenta que vigiava.
Vigiava o quê, meu deus?
Medo de ele ver outra bunda que passava, medo de ele ser irremediavelmente flechado pelo cupido, medo de ele ver que a vida existe além dos olhos dela?
E sob a lança, ele vivia.
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